Expectativas em relação a demanda por produtos lácteos da China são ainda positivas, enquanto os analistas prevêem uma diminuição no crescimento econômico do país para 2015, informa o Conselho dos Estados Unidos de Exportação de Lácteos (USDEC). Este é o menor crescimento desde 1990, mas os analistas dizem que o apetite por produtos lácteos dos chinêses continua "robusto". USDEC enfatiza que o crescimento da produção local é afetado pelo desenvolvimento lento das leiteiras e os custos de produção, não permitindo a sua produção atender a demanda. Uma população infantil cada vez mais ampla, - crescendo 16 milhões este ano, - a expansão da classe média, urbanização e o crescimento da população permanecerá sem quaisquer restrições relacionadas com a taxa de crescimento econômico.

Para 2024 é esperado que o consumo de leite vai crescer 42 % passando de 43 milhões de toneladas de leite líquido para 61 milhões de toneladas (quase a produção anual da Nova Zelândia). Isto ocorreria de acordo com a análise comercial de Brad Gehrke diretor da USDEC que não deu importancia  a um  crescimento económico mais lento. "A taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) pode ser um ponto de referência enganosa para estimar a evolução das importações e o consumo de produtos lácteos da China", disse Gehrke. "A taxa de crescimento do PIB da nação é abrandar, mas desde que a base cresceu, gerando um aumento absoluto por habitante ou por domicílio ainda maior." Tudo em um contexto em que a produção doméstica de leite "não é provável tornar-se auto-suficiente", com pequenos produtores desaparecendo e grandes fazendas em desenvolvimento. O aumento das importações da China nos próximos anos será "considerável" entre oito e dez milhões de toneladas, diz Gehrke. "As importações da China irão atender a demanda das bocas dos adicionais, apesar de gastar bilhões na construção de leiteiras maiores e mais eficientes". "Não há dúvida que haverá altos e baixos nos padrões de compra (da China). Mas, embora as compras podem variar mês a mês e mesmo de trimestre para trimestre, na verdade, a perspectiva de longo prazo é muito positiva.